terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O ENSINO DE MÚSICA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS I 
DISCIPLINA INICIAÇÃO MUSICAL
DOCENTE KATARINA
CURSO PEDAGOGIA PLENA 8ºSEMESTRE

 DISCENTES: 
 EDNA GOMES
 ELINE OLIVEIRA
   JULIANA LIMA
   MÁRCIA MENEZES
   MARLENE SANTOS
   RAELMA BOAVENTURA
   TICIANE SANTANA





O presidente Lula sancionou a lei no dia 18 de agosto de 2008. A partir de então, as escolas terão 3 anos para adaptar seu currículo na área de artes.

O ensino de música, é importante para o estímulo da criatividade infantil, tornou-se novamente obrigatório nas escolas. Sancionada a lei nº. 11.769 passou a valer para o ensino fundamental e médio em todas as escolas do Brasil.As escolas têm, a partir de então, 3 anos para adaptar seu currículo na área de artes. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que determina o aprendizado de arte, mas não especifica o conteúdo.

O ensino de música já fez parte dos currículos escolares, mas foi retirado na década de 1970. O projeto de lei para o retorno dessa disciplina foi proposto pela senadora Roseana Sarney. O objetivo do projeto não é proporcionar que o aluno possa reconhecer os benefícios que esse ensino pode trazer para o desenvolvimento e a sociabilidade das crianças.


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.769, DE  18 DE AGOSTO DE 2008.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o  O art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6o:“Art. 26.  ..................................................................................§ 6o  A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.” (NR)Art. 2o  (VETADO)Art. 3o  Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos arts. 1o e 2o desta Lei.Art. 4o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília,  18  de agosto de 2008; 187o da Independência e 120o da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 19.8.2008 

SOBRE A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Como os pcn (parâmetros curriculares nacionais) pcns o ensino da música visa abrir espaço para que os alunos possam expressar e se comunicar, entretanto, promover experiências em seus vários contextos culturais e sociais.Portanto , cabe ao professor promover objetivo e metodologias para destacar atividades para o ensino de música na aula .

Objetivos:

  • Promover a comunicação e expressão através da música que se propicia com a interpretação, improvisação e composição.
  • Trazer para as aulas músicas que possibilitem a interpretação, onde os nosso alunos possam contemplar esse processo de expressão tanto individual como grupal.
  • Desenvolver a escuta sensível, o envolvimento e a compreensão por meio da música.
  • Usar os vários tipos de músicas existentes.
 Metodologia:

O professor deve utilizar na sala de aula musicas da região norte como ritmo da lambada , onde é possível instigar os alunos  indagando sobre a cultura local e a  partir disso ,  traçar suas características .Portanto , é necessário incentivar e motivar a criatividade dos alunos na arte da criatividade e da interpretação através da música.

A ORIGEM DA LAMBADA!

São muitas,  as versões em torno da formação desse ritmo musical. O que se sabe até então é que  a lambada tem origem  no estado do Pará, tendo  a mesma marcado a década de   80 e alguns anos mais a frente.  A lambada tem forte presença do  Carimbó que é uma dança  de origem indígena ,  a qual foi sendo aperfeiçoada com passar do tempo, assim como do merengue e da  Cumbia.
A história que circula em torno da lambada é muito rica e repleta de detalhes que chamam a atenção dos amantes da música.  
Mesmo não estando mais no auge das paradas musicais,  quem não conhece a lambada, ao ouvir pela primeira vez, sente-se atraído pelo gingado e sensualidade que ela contagia. Assim, não há quem não resista ao som frenético da lambada. 
Se quer saber um pouco mais sobre este ritmo musical, que marcou as pistas de dança de vários pontos do Brasil e até fora dele, visite os links postados neste blog e começa já a lambar. 


História da lambada e do Koub:
 
História do carimbó

História da lambada/ por Chico  Peltier




CANTORES DE LAMBADA

   BETO BARBOSA ADOCICA GLOBO DE OURO 1989

Raimundo Roberto Morhy Barbosa (Belém, 27 de fevereiro de 1955), mais conhecido como Beto Barbosa, é um cantor e compositor brasileiro.
Considerado o Rei da Lambada, surgiu na década de 1980. Famoso compositor de "Adocica", um de seus grandes sucessos que vendeu cerca de três milhões de cópias. Ao longo de sua carreira, gravou 10 LPs e 11 CDs. Ganhou diversos prêmios, como o Troféu Imprensa.

           




Curiosidades                    


·  O grande ídolo de Beto Barbosa é o cantor Roberto Carlos. Porém seu gosto musical é bastante eclético. Beto aprecia desde a música clássica até a MPB. Raimundo Fagner, Belchior e Tim Maia são também alguns dos títulos que não podem faltar em sua discoteca.
  • Beto Barbosa foi o único artista do Norte do Brasil a ganhar o Troféu Imprensa de melhor cantor, título que dividiu na época com o cantor José Augusto, em votação realizada por Silvio Santos em 1991.
  • O programa Fantástico, da Rede Globo, chegou a apresentar 3 clipes de Beto Barbosa. Em um deles, Beto se apresentava no Mangueirão, em Belém, quando foi registrado o maior público de toda a história do Pará.
  • O disco “Preta”, lançado em 1990, foi recorde de vendas e Beto era autor de todas as músicas.
  • Beto Barbosa foi recorde de público, até hoje, em sua apresentação no Espaço Cultural, em João Pessoa.
  • No dia 8 de outubro de 2010, morreu sua filha Monique aos 28 anos, no Pará. Ela foi vítima de uma bactéria misteriosa que atacou seu pulmão. Estava em coma há 23 dias.

Letras de músicas

 Adocica/Beto Barbosa
Adocica, meu amor, adocica,
Adocica, meu amor, a minha vida, oi...
Tá que tá que tá ficando
Ficando muito legal
Nosso namoro é veneno
Veneno do bem e do mal (bis)
Adocica, meu amor, adocica,
Adocica, meu amor, a minha vida, oi...
Bate feliz o meu coração
Quando vê você (bis)
Adocica, meu amor, adocica,
Adocica, meu amor, a minha vida, oi...
Lua luanda encanta
Os meus caminhos sem fim
Quero ter você pra sempre
Sempre pertinho de mim, oi...
Morena coce gostoso
Magia do meu prazer
Me faz de gato e sapato
Me dá, me dá mais prazer
Bate feliz o meu coração
Quando vê você (bis)
Adocica, meu amor, adocica,
Adocica, meu amor, a minha vida, oi...
Morena coce gostoso
Magia do meu prazer
Me faz de gato e sapato
Me dá, me dá mais prazer (bis)
Bate feliz o meu coração
Quando vê você (bis)








Preta/Beto Barbosa


Preta fala pra mim
Fala o que você sente por mim, oi oi oi ohhh
Preta fala pra mim
Fala o que você sente por mim
Será que vou, será que você me quer
Será que você vai ser a minha mulher
Será que vou, será que você me quer
Será que você vai ser a minha mulher, ohhhh preta
Preta fala pra mim
Fala o que você sente por mim, oi oi ohhh
Preta fala pra mim
Diga o que será, paracundá cundê cundá
Quando seu corpo no meu se encontrar
Bateu legal bateu forte a capoeira
Pintou, virou, varreu minha cabeça
Bateu legal bateu forte a capoeira
Pintou, virou, varreou minha cabeça, ohhhh preta
Preta fala pra mim, parecunde cundá cundá
fala o que você sente por mim, oi oi oi ohhh
Preta fala pra mim, parecunde cundá cundá
fala o que você sente por mim
Será que você vai ser a minha mulher
Será que vou, será que você me quer
Será que você vai ser a minha mulher, ohhhh preta
Preta fala pra mim
Fala o que você sente por mim, oi oi oi ohhh
Preta fala pra mim
Diga o que será, parecunde cundá cundá
Quando seu corpo no meu se encontrar
Bateu legal bateu forte a capoeira
Pintou, virou, varreu minha cabeça
Bateu legal bateu forte a capoeira
Pintou, virou, varreu minha cabeça, ohhhh preta
Preta fala pra mim
Fala o que você sente por mim

Você Errou Mais Do Que Eu /Beto Barbosa


Ai ai amor, meu bem, você errou mais do que eu 
Ai ai amor, meu bem, você errou mais do que eu
Não dá pra mim, não dá pedal, não tem perdão 
Se eu errei, você errou mais do que eu 
Falei por mim, falei por ti, falei por nós
Ai ai amor, meu bem, você errou mais do que eu 
Ai ai amor, meu bem, você errou mais do que eu 

A minha mente é super quente, mas você nao entendeu 
Sou um cão de raça amestrado, que faz de tudo meu bem 
Mas que às vezes é mal domado e nao perdoa ninguém
Ai ai amor, meu bem, você errou mais do que eu 
Ai ai amor, meu bem, você errou mais do que eu

(Fonte: http://letras.terra.com.br/beto-barbosa)

 


Chorando Se Foi (Lambada)/Kaoma

Chorando se foi quem um dia só me fez chorar
Chorando se foi quem um dia só me fez chorar
Chorando estará, ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar
Chorando estará, ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar
A recordação vai estar com ele aonde for
A recordação vai estar pra sempre aonde eu for
Dança, sol e mar, guardarei no olhar
O amor faz perder encontrar
Lambando estarei ao lembrar que este amor
Por um dia um istante foi rei
A recordação vai estar com ele aonde for
A recordação vai estar pra sempre aonde eu for
Chorando estará ao lembrar de um amor
Que um dia não soube cuidar
Canção, riso e dor, melodia de amor
Um momento que fica no ar
Ai, ai, ai ,dançando lambada


   

Dançando Lambada / Kaoma


Morena Cintura De Mola,

Seu Jeitinho Me Faz Relaxar
Esquecendo Essa Coisa Faceira,
Desse Jeito Nao Sei Que Sera
Felizmente Morena a Voce,
Na Lambada Me Faz Delirar

Dancando Lambada He!, Dancando Lambada La!
Dancando Lambada He!, Dancando Lambada
Dancando Lambada.
Com Jeltinho Neguinha Me Diz,
Bem Juntinho Escoregando Da
De Tantos Desejos Aflitos,
Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar.
Dancando Lambada He!
Com Jeitinho Neguinha Me Diz,
Bem Juntinho Escorregando Da
De Tantos Desejos Aflitos,
Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar.
Dancando Lambada He! ......






 




FILMES

LAMBADA - A DANÇA PROIBIDA

 

Quando as florestas tropicais brasileiras são ameaçadas pela ocupação de uma multinacional americana, a princesa Nisa (Laura Harring) viaja com o xamã Joa (Sid Haig) para Los Angeles a fim de encontrar um modo de salvá-la. Lá, Joa é preso e Nisa deve encontrar, sozinha, a solução para impedir a destruição da floresta. Quando ela encontra um jovem que adora dançar, juntos resolvem participar de uma competição de lambada promovida por uma emissora de TV. Filme produzido no auge da febre da lambada, que tomou conta do final dos anos 80 ao começo dos 90.

 

 

 


Dança originária do norte do Brasil, a Lambada alcançou o auge de sua popularidade no final da década de 1980, com muita alegria, movimentos sensuais e músicas que eram executadas nas rádios durante todo o dia repetidas vezes. Oriunda de uma mistura de ritmos como Forró e o Carimbó, a Lambada sofreu modificações após ser divulgada no exterior, sendo então adicionada a esta combinação de ritmos quentes a Cúmbia e o Merengue.



Origem do Carimbó

Falar da lambada e não citar o carimbó é um grande pecado no mundo da musicalidade,  até por quê,  o carimbó é um ritmo que complementa este estilo musical, cujo qual  teve amplo destaque em muitas regiões, não só do Brasil como do mundo, principalmente na década de 80.
 A origem do carimbó remonta uma diversidade de manifestações culturais, o que segundo se tem divulgado, tem sua origem na  cultura indigena, miscigenando-se e recebendo a influência de outras culturas, como a do negro com a presença da percusssão e dos portugueses com os estalos dos dedos e palmas em algumas partes da dança. Acredita-se que o carimbó tenha surgido na capital do Pará, Belém, nas emediações da zona do Salgado e na Ilha de Marajó. Veja mais sobre a origem do carimbó no site do governo do Pará. Acesso no link abaixo.

Http://www.pa.gov.br/O_Para/musica.asp
http://www.cdpara.pa.gov.br/carimbo.php


 O FOLCLORE DO BOI-BUMBÁ BOI DO NORTE

O boi-bumbá teve origem na invasão das terras de um fazendeiro por um boi. Num ataque de raiva o homem resolveu matá-lo, sem saber que o boi não era apenas um animal de criação, mas de estimação. O dono, muito triste com a morte do bicho fez de tudo para ressuscitá-lo, até chamou um médico acompanhado de uma enfermeira, interessados em lucrar com o sofrimento do homem.
Como remédio para reanimar o boi, eles lançaram mão de recursos variados, como uma mandinga e as estripulias de um palhaço. Para a infelicidade do dono do boi, nada disso surtiu efeito, até que ele se lembrou de uma coisa que costumava agradar muito ao animal: música e cantoria, famosas por curar todos os males. Foi assim que o boi se recuperou e voltou a trazer alegria para seu dono.
Os personagens são fixos: o boi, o seu dono, o dono das terras invadidas, o médico, a enfermeira, o palhaço, o pássaro nanico, as deusas. Alguns elementos são obrigatórios, como a bateria, os figurinos de calça xadrez e chapéu, o carro alegórico, e o boi gira e roda, dança como quem avança nas pessoas.


 Boi Garantido

O Boi Garantido é uma das duas agremiações folclóricas que competem anualmente no Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas.
No final do século XIX e início do século XX, a Amazônia recebeu um grande fluxo migratório de nordestinos devido às constantes secas nesta região. Os imigrantes também eram atraídos devido ao apogeu do ciclo da borracha. Dentre esses, um grande número de Maranhenses chegou à região trazendo o costume das brincadeiras de Boi, (No Maranhão conhecidos como Bumba-Meu-Boi. Ressaltando que foi neste estado que se originaram as brincadeiras desse ritmo). Um de seus descendentes, Lindolfo Monteverde, nasceu em Parintins em 1902 e cresceu admirando os folguedos que havia na cidade.
Em 1913,[1] aos 11 anos de idade, decidiu criar seu próprio Boizinho de Curuatá com o qual brincava com crianças de sua idade - um chamado boi-mirim, que até hoje é muito comum no Norte e Nordeste do Brasil, Em 1920,[2] devido a uma grave doença, fez uma promessa a São João Batista: se ficasse curado, iria realizar anualmente uma ladainha e uma festa de Boi em sua homenagem. Lindolfo foi atendido em seu pedido e cumpriu sua promessa. Contam os mais antigos que a apresentação começou com a ladainha e depois houve distribuição de Aluá, bolo de macaxeira, tacacá e, no final, muito forró. Lindolfo ainda batizou seu filho mais velho de João Batista Monteverde, em homenagem ao Santo Querido. A partir de então, todos os anos os torcedores do Boi se reúnem na noite de 24 de junho para rezar a ladainha e festejar São João Batista e, em seguida, saem pelas ruas da cidade, dançando em frente às casas que tiverem fogueiras acesas.
Contam que Lindolfo Monteverde era um cantador e repentista que causava admiração em quem o ouvia cantar, por causa do timbre de voz que dominava os terreiros e era ouvido à distância, sem utilizar nenhum tipo de aparelho sonoro mecânico. Lindolfo também incomodava os torcedores do Caprichoso com sua firmeza de voz e a inteligência dos desafios que criava junto com seus outros colegas compositores.

Acorda morena bela vem ver, o meu boi serenando no terreiro, é assim mesmo que ele faz lá na fazenda, quando ele avista o vaqueiro. ”   Lindolfo Monteverde.

Símbolo

Desde a sua criação, o Garantido se apresenta com um coração na testa, e suas cores, vermelha e branca, foram adotadas pela torcida. A cor do coração na testa do boi costumava ser preta até meados dos anos 60, quando Dona Maria Ângela Faria, até hoje conhecida como madrinha do Boi, deu a idéia deste ser pintado de vermelho. Idéia que foi prontamente executada pelo artista Jair Mendes.


O primeiro rival

As pessoas mais antigas do Boi Garantido afirmam que o primeiro grande rival foi o Boi Galante. Lindolfo compôs essa toada de desafio:

Boi Garantido ouviu
Estavam falando em Deus
Escutou na terra e olhou pra adiante
Olha Boi Galante o teu Deus sou eu.


Há versões de vários historiadores que afirmam que o Caprichoso surgiu de uma dissensão do Boi Galante, por volta de 1925 ou 1929, mas essas teorias são equivocadas, pois "Touro Galante" é apenas um apelido do Caprichoso, não tendo nada a ver com o boi citado, até porque, se fosse uma dissensão, havia ocorrido por que o Caprichoso quis se separar, e se separou, porque iria ficar homenageando o boi, que repito: quis se separar? Essa controvérsia desmente essas teorias.

Origem do nome

O nome Garantido surgiu do próprio criador, Lindolfo Monteverde, que em suas toadas sempre lembrava aos torcedores do Caprichoso que seu bumbá sempre saía inteiro dos confrontos de ruas que, na época, eram rotineiros. Dizia Lindolfo que, nas “brigas” com os "contrários", a cabeça de seu boi nunca quebrava ou ficava avariada, “isso era garantido

O primeiro festival

A brincadeira foi evoluindo e, em 1965,[4] aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, mas não houve participação dos bumbás. A primeira disputa veio no segundo Festival, quando o Garantido enfrentou o Caprichoso. Em 44 festivais, o Garantido conquistou 28 títulos e é o único que chegou a ser pentacampeão da disputa, nos anos 80. O primeiro empate da história do evento aconteceu no ano de 2000.





Boi Caprichoso


 Boi Caprichoso, representado principalmente pela cor azul, é uma das duas agremiações que competem anualmente no Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas. O Boi-Bumbá Caprichoso tem sua história atrelada a uma família. A professora e folclorista parintinense Odinéia Andrade afirma que o bumbá foi fundado em 1913 pelos irmãos Raimundo Cid, Pedro Cid e Félix Cid. Os três teriam migrado do município de Crato, no Ceará, passando pelos estados do Maranhão e Pará, até chegarem à ilha, onde fizeram uma promessa a São João Batista para obterem prosperidade na novo município. Isso foi moti­vado pelas influências recebidas pelos Cid durante a trajetória até a ilha, quando puderam conhecer vários folguedos juninos por onde passaram. Duas manifestações folclóricas chamaram a atenção: o Bumba-Meu-Boi, maranhense, e a Ma­rujada paraense. Andrade (2006) afirma que o Boi Caprichoso assimilou elementos desses dois folguedos, uma vez que o bumbá adotou como cores oficiais o azul e o branco, usadas nos trajes dos marujos, e denominou seu grupo de batuqueiros, responsáveis pelo ritmo na apresentação do boi de Marujada de Guerra. Há outra versão, supostamente verdadeira, de que o Caprichoso surgiu de uma dissensão do Boi Galante, por volta de 1925 ou 1928, tendo assim 80 anos de existência e não 95 como lhe é atribuído.



Caprichoso é o boi-bumbá que defende as cores Azul e Branco. Seu símbolo é a estrela azul, a qual ostenta em sua testa. É o Guardião da Floresta, do folclore parintinense, do imaginário caboclo e do lendário dos povos indígenas. O nome, Caprichoso, teria um significado intrínseco a ele, isto é, pessoas cheias de capricho, trabalho e honestidade. O sufixo “oso”, significando provido ou cheio de glória. Quando somados, “capricho” mais “oso”, poder-se-ia dizer que é extravagante e primoroso em sua arte. Para compreender o surgimento do Caprichoso e do folclore de Parintins, ler a obra "A verdadeira História do festival de Parintins" de Raimundinho Dutra, versador tradicional deste bumbá, oriundo de uma família tradicional do boi azul. O local de realização dos festejos particulares, chamado de curral, é chamado de Curral Zeca Xibelão, uma homenagem ao primeiro tuxaua do boi - bumbá Caprichoso, falecido em 1988, que se localiza na parte considerada como Azul da cidade. Quem separa os lados de cada bumbá é a Catedral de Nossa Senhora do Carmo.
 
 http://botecodovalente.blogspot.com